Em tempos idos, Soutelinho possuiu diversos moinhos de água, nas margens do Ribeiro da Assureira que corre ao lado da freguesia, sendo usados para a moagem de cereais tais como o milho, o centeio, entre outros.
Ao longo dos anos, foram fonte de rendimento para os moleiros, ou os seus proprietários, numa época em que a industrialização era uma miragem.
Mas com o passar do tempo foram sendo abandonados, caíram em ruínas e no esquecimento, mantendo-se apenas as paredes de pé, e em alguns casos apenas as mós, ou as pedras. No entanto, outros foram restaurados, e ainda moem, como nos seus tempo áureos, em que trabalhavam de sol a sol, e mesmo de noite.
2 comentários:
A palavra “assoreira” de deriva do verbo “assorear” que significa causar a obstrução da barra de um rio ou de um porto, através da acumulação de areias ou de terras, causada por enchentes por construções.
Assim a nossa “assoeira” poderia, em tempos passados, ter sido uma construção para reter a corrente do ribeiro e assim servir para os mais diversos fins agrícolas e pastoris.
PS. Continua a promover a nossa aldeia.
Se esse moinho foi recuperado pelo dono ou pela Junta de Freguesia é de louvar.
Junto aos ribeiros há (havia) muitos moinhos em todas as terras, mas infelizmente estão quase todos ao abandono, assim como os caminhos rurais onde durante muitas gerações rodaram carros de bois. Agora os silvados tomaram conta deles.
O trabalho árduo dos nossos antepassados merecia maior respeito por todas estas memórias.
(antonio)
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