Passando um destes dias no Corgo, perto dos lameiros, vi o que vai sendo uma raridade por estas bandas, burros, ou asnos como lhe queiram chamar. Durante muito tempo usados ora como animais de carga, ou de lavoura, dada a sua força e resistência, foram sendo substituidos pelas máquinas, que fazem em minutos o que um animal deste faria em horas. Mas foram-se mantendo, existindo inclusive no Nordeste Transmontano uma Associação Protectora do Burro. Por cá ainda há quem os tenha, ou por carolice, por brio, ou ainda mesmo para trabalho. É sem dúvida um animal magnífico, muitas vezes desprezado, mas com qualidades que lhe conferem um lugar especial no nosso imaginário.
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